Tudo parece ser inteligente hoje em dia: telefones inteligentes, casas inteligentes, relógios inteligentes e cidades inteligentes. Parece que os humanos estão inventando cada vez mais "coisas" para pensar por nós. Mas isso significa que os humanos se tornarão mais ignorantes? Seja qual for sua posição sobre isso, é indiscutível que o avanço tecnológico por trás de tudo isso é impressionante.
O que faz uma cidade ser inteligente?
Segundo a Wikipedia, uma cidade é inteligente ao se integrar tecnologias de informação e comunicação (TIC) e Internet of Things (IoT), de forma segura para gerenciar seus recursos.
Exemplos de coisas monitoradas em cidades inteligentes:
Gestão de resíduos - monitorando o nível lotação das lixeiras públicas em toda a cidade, de modo que elas só serão esvaziadas quando cheias (economizando custos e reduzindo o congestionamento).
Sensores de estacionamento - esses mostram a disponibilidade de vagas para carros na cidade. Existem aplicativos que utilizam esses dados, tornando mais fácil para os motoristas que procuram estacionar. Não só os poupa tempo, mas também economiza combustível, reduz emissões de gases poluentes e congestionamentos.
Segurança - sensores de som integrados podem detectar tiros e automaticamente notificar as autoridades, reduzindo a necessidade de envolvimento de cidadãos, enquanto faz a cidade sentir-se mais segura.
Ativos de segurança pública (câmeras de condomínios, shoppings, polícia), atendimento de ambulâncias, trânsito, semáforos, pedágios, as possibilidades são infinitas e a tecnologia avança minuto-por-minuto.
Quem constrói cidades inteligentes e por quê?
São líderes das cidades que reconhecem o potencial do uso de tecnologia para tornar suas cidades mais seguras, convenientes e mais confortáveis para seus moradores. Em alguns casos, também pode ser por prestígio e estabelecimento de um diferencial.
Seja qual for a agenda, está mudando a vida dos habitantes e colocando mais pressão sobre as estruturas de TI que suportam toda a interconectividade das “Coisas”. Há um tráfego crescente de dados sendo transferidos, o que impacta a carga e a banda larga.
Como fazer uma Cidade Inteligente? Monitorando serviços e ativos.
A maioria dos projetos de cidades inteligentes começam com projetos de infraestrutura, como câmeras de segurança e data centers, que exigem um monitoramento. Ao implantarmos o PIP, monitoramos essas infraestruturas através de painéis personalizados para gerenciar o volume de dados recebidos.
É evidente que, a medida que as cidades ficam mais inteligentes, a TI também deve evoluir. Cidades inteligentes têm sensores monitorando coisas como vagas de estacionamento, capacidade de lixeiras e câmeras de segurança, mas quem está monitorando os monitores?
As cidades inteligentes precisam estar equipadas para gerenciar a carga de dados e a conectividade dos ativos de TI na rede se quiserem manter a conveniência e a segurança que prometem aos seus residentes. É preciso um humano para reconhecer isso e agir; um inteligente.
O PIP da Central24Horas coleta todos os dados importantes para os gestores das cidades e os exibe de forma fácil, sinalizando eventuais problemas que precisam ser corrigidos, tudo em tempo real, melhorando a vida das cidades.
A Metrologia é a ciência das medições. Poderia e deveria ser bem mais reconhecida e utilizada pelas empresas brasileiras em todo o seu potencial, não somente pelo seu caráter multidisciplinar, mas, também, pelo seu impacto potencialmente positivo na assertividade na condução das mesmas.
Não há dúvidas que dirigir uma empresa é uma tarefa que demanda, não somente muito preparo inicial, assim como, diversas habilidades que são conquistadas ao longo do tempo pelos seus gestores. Mas a questão é que, muitas vezes, isso é feito ainda em condições muito aquém do que realmente poderia ser feito e um dos principais motivos para isso é a falta de visualização adequada de indicadores e métricas fundamentais para a condução de qualquer tipo de empresa. Em empresas mais estruturadas, isso é mais impressionante, pois os investimentos em sistemas de gestão e controle são grandes e ainda assim percebemos claramente a falta de medições fundamentais para a direção das mesmas.
As informações lá estão, na grande maioria dos casos, mas perdem-se em inúmeros relatórios ou, então, a quantidade de informações é tão grande que torna-se cada vez mais difícil o acompanhamento das mesmas pelos gestores. Apesar das informações hoje existirem eletronicamente, as mais importantes para uma gestão mais eficaz enfrentam diversas barreiras para estarem disponíveis na hora que você precisa, agrupadas em uma ferramenta única, em qualquer lugar que você esteja e “a um clique de distância”. É aí que entra o que chamei de “tecnologia adequada” no título do artigo que, por sua vez, potencializa, em muito, o impacto da ciência das medições, pois torna o processo de coleta, análise e apresentação muito mais dinâmico.
O desafio da “tecnologia adequada” entra na coleta de dados de qualquer fonte e objetiva transformá-la nas informações certas, na hora certa, em qualquer lugar. Monitorar sensores, informações de trânsito, clima, eventos importantes, hospitais, segurança, receitas, etc… Integrar relatórios, serviços na nuvem, estatísticas, histórico de eventos, redes sociais, notícias na mídia, etc… Não esperar saber pelos outros. Avisar e ser avisado, automaticamente, por mensagens de texto, e-mails ou da forma que quiser. Informar-se antes, agir antes que seja tarde demais. Acessar do seu notebook, tablet, smartphone, smartwatch. Tudo isso deveria funcionar de maneira muito mais impactante do que realmente está sendo feito pelas empresas, pelos mais diversos motivos que funcionam como “pedras em seus próprios caminhos”, exemplificarei com:
a) resistências dos gestores das áreas;
b) confidencialidade ou segurança da informação;
c) falta de tempo para cuidar do assunto;
d) que já há relatórios ou sistemas que fazem isso…
Enfim, a lista de desculpas é extensa, mas a realidade é que estamos diante de três fatos inexoráveis:
- A importância da Metrologia é desconhecida ou subutilizada como ciência da medição pelas próprias empresas;
- Indicadores e métricas, efetivamente, não estão disponíveis adequadamente para os tomadores de decisão;
- Os investimentos em tecnologia da informação precisam de um alinhamento bem mais inteligente com a Metrologia propriamente dita.
Na essência, estamos “dirigindo” nossas empresas de uma maneira bem menos adequada do que poderíamos. É como se entrássemos em um carro e não tivéssemos informações em tempo real da velocidade, da marcha em que estamos, do volume de combustível ou autonomia disponíveis, ou seja, informações que precisam estar visíveis para tomadas de decisões constantes para que o percurso seja realizado dentro dos parâmetros estabelecidos ou adequados.
Minha sugestão para você? Meça, apresente e decida corretamente. Isso transformará sua empresa drasticamente sem traumas e, o melhor, muitos dos investimentos já foram feitos e estão disponíveis dentro da mesma!
por Eduardo Augusto Machado
Vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro;
Presidente do Conselho Empresarial de Esporte;
Diretor da Central 24 Horas.
Artigo originalmente publicado na Revista do Empresário da ACRio.
É inaceitável que os departamentos de TI sejam prejudicados simplesmente porque não conseguem aprovar o uso de uma ferramenta tão importante.
Retorno sobre investimentos é uma definição complicada. É relativamente simples ter o total de custos com software e amortizar isso por um período. Mas no caso do monitoramento de redes, essa análise ignora o que o software realmente propõe. De forma simples, o monitoramento de rede oferece visibilidade do que acontece dentro da infraestrutura de TI, detectando problemas antes que eles aconteçam, e assegurando a disponibilidade dos sistemas.
Logo, calcular o ROI para esse tipo de software sem reconhecimento do seu impacto é semelhante a amortizar o custo de uma ferramenta para capacitação de vendas, desconsiderando se a mesma aumenta ou não os negócios. É necessária uma abordagem prospectiva que leve em conta o impacto do software de monitoramento, e mesmo assim as análises ainda não estariam livres de controvérsias.
Quando usado corretamente, o monitoramento de rede pode prevenir diversos problemas: panes no servidor de e-mails, falhas no website, inatividade da rede, entre muitos outros. O benefício para usuários e para a TI é óbvio, mas o efeito no resultado final é mais difícil de quantificar. Ficar sem e-mail por um dia afeta a produtividade, mas quando isso acontece às 9 horas de uma segunda-feira é diferente de ocorrer às 16 horas de uma sexta-feira. Da mesma forma, um problema com o website é um desastre se suceder com um varejista em um dia de evento como Cyber Monday ou Black Friday Day, mas seria um inconveniente menor para a maioria dos outros negócios.
Há estudos que buscam quantificar os prejuízos com as falhas de TI. Em 2012, o analista de mercado Michael Krigsman publicou um artigo que coloca o total de prejuízo com falhas de TI na economia mundial em $ 3 trilhões por ano. Um estudo do Gartner de 2014 oferece pontos mais detalhados sobre essa questão, colocando que o custo estimado com queda na rede é de $ 5,600 por minuto, ou $ 300,000 por hora. Enquanto os efeitos com interrupções são sentidos de forma diferente dependendo do negócio, esses estudos destacam a necessidade do monitoramento de rede e ilustram o que ele pode fazer pela saúde financeira de uma empresa.
Assim, os gerentes de TI buscam tornar a questão do monitoramento de rede uma parte do orçamento, para não precisarem usar dados analíticos ou estimativas. Ao invés disso, eles podem examinar uma série de fatores localizados – incluindo os custos com pessoal de TI, o tempo médio para recuperar falhas, o número de problemas com a rede no ano anterior e o SLA – Service Level Agreement (Acordo de Nível de Serviço) com diversos provedores de serviços. Estando munidos com dados, os gestores de TI terão mais facilidade para explicar do ponto de vista dos negócios a necessidade do monitoramento de redes.
O processo de aprovação do orçamento para TI se torna cada ano mais difícil. Quase todas as áreas do negócio agora gastam com tecnologia, e em alguns casos uma parte do orçamento é deslocado para o marketing ou capacitação em vendas. À medida que os gerentes de TI são constantemente solicitados a fazer mais com menos, a necessidade de monitoramento é ainda maior, pois mantém os olhos sobre a infraestrutura quando os profissionais não podem.
Desta forma, é inaceitável que os departamentos de TI sejam prejudicados simplesmente porque não conseguem aprovar o uso de uma ferramenta tão importante, só porque não possui o apelo atraente de ser “a próxima grande novidade”. Porém, com números consistentes e um pouco de bom senso, é possível tornar o case de monitoramento de redes um grande sucesso.
Contacte a Central 24 Horas e conheça melhor a Gestão de Indicadores Críticos . Paessler PRTG.
por Jürgen Thiel